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foto de @genilsonguajajara

Mapa da Mina: Mulheres de territórios em disputa

Conheça o projeto da MAPA DA MINA, uma iniciativa que conecta histórias do Alto Rio Negro ao Maranhão, revelando a força e a resistência de mulheres indígenas, quilombolas e ribeirinhas diante dos impactos da mineração em seus territórios.

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Corredor Carajás: os territórios que resistem

17 nov 2025

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Mulheres e organizações que estão mudando a realidade da amazônia

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COORDENAÇÃO EDITORIAL

Cláudia Ferraz

Faz parte do povo Wanano, é uma das comunicadoras indígenas da Rede Wayuri e responsável pela produção e edição do Podcast Wayuri, e também locutora do programa de rádio Papo da Maloca. Faz parte da Rede Wayuri desde o início quando foi formada em 2017.

Tainã Mansani

Jornalista brasileira radicada em Berlim. Idealizadora e coordenadora do projeto Mapa da Mina, dedica-se a criar pontes entre continentes e vozes diversas, produzindo conteúdos em português voltados aos públicos africano e brasileiro. Seu trabalho se move pelo fio da justiça climática, dos direitos humanos e da conservação ambiental. Com sensibilidade e rigor jornalístico, busca revelar histórias de comunidades e iniciativas locais que, com coragem e inventividade, enfrentam os grandes desafios do nosso tempo.

Ulrike Butmaloiu

Jornalista freelancer e gestora de projetos, radicada em Berlim. Desde a década de 1990, ela reporta da África do Sul, Europa Oriental, Ásia Central e América Latina sobre uma variedade de temas, incluindo mudanças climáticas, biodiversidade, política energética, migração e culturas indígenas — frequentemente com uma perspectiva crítica e voltada para soluções. Como formadora de imprensa, ela ministra workshops sobre reportagem de conflitos e jornalismo de soluções para jornalistas de toda a Europa e do Sul Global. Ela possui doutorado em reportagem de guerra na mídia russa.

Lanna Luz

Jornalista, comunicadora popular e produtora cultural maranhense, graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e especialista em Comunicação Empresarial e Institucional pela (UFMA). Filha e neta de quebradeiras de coco, tece sua atuação na trama dos direitos humanos, da natureza e das artes, coordenando projetos culturais e de comunicação popular que fortalecem comunidades e valorizam culturas tradicionais com olhar sensível e engajado.

Colaboradores

Raquel Santos

Comunicadora indígena do Coletivo RECIM — Rede de Comunicadores(as) Indígenas Mura de Autazes e Careiro da Várzea. Jovem liderança da Aldeia Trincheira, pertencente ao povo Mura.

Ray Baniwa

Ray Baniwa é comunicador e pesquisador indígena do Povo Baniwa, mestre e Doutorando em Comunicação e Cultura pela UFRJ, pesquisa o uso e a apropriação das tecnologias de comunicação pelos povos indígenas e os impactos do uso da Internet nas comunidades indígenas no Rio Negro e Amazônia. Co-fundador da Rede de Comunicadores Indígenas do Rio Negro (Rede Wayuri) e membro do Instituto da Hora (IDH).

Elenilton Pires

Fotógrafo e estudante do Quilombo Santa Rosa dos Pretos. Atua na defesa dos direitos humanos e acredita na arte como caminho de transformação e afirmação das identidades quilombolas.

Larissa Pereira Santos

Maranhense, jornalista e coordenadora política da Justiça nos Trilhos (JnT). É mestra e doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atua na defesa dos Direitos Humanos e da Natureza em comunidades afetadas pela mineração e pelo agronegócio na Amazônia maranhense.

João Vitor Lisboa Batista

Amazonida, nascido no Pará e residente em Manaus. Advogado e educador popular, é mestrando em Direito Ambiental pelo PPGDA/UEA e membro fundador do Coletivo Ingerar Direitos Humanos. Atua na defesa dos direitos socioambientais e territoriais de povos e comunidades tradicionais na Amazônia. Atualmente, é assessor jurídico da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), do Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena do Amazonas (FOREEIA) e da Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas (Makira e’ta).

Marciel Pires

Afro-originário, nascido no Território Quilombola Santa Rosa dos Pretos, em Itapecuru-Mirim (MA). Comunicador e educador popular, é defensor da natureza e dos direitos humanos dos povos tradicionais. Graduando em Licenciatura em Educação do Campo, com habilitação em Ciências Agrárias, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – campus Bacabal. Tem como base a agroecologia e a cosmologia quilombola, fundamentadas em saberes e conhecimentos ancestrais, na coletividade, na liberdade dos corpos e na territorialização dos povos. Acredita nas sementes lançadas na terra como força para a construção de um mundo novo.

Adilson Pedrosa Lobo

Comunicador indígena do povo Mirititapuia e integrante da Rede de Comunicadores Indígenas do Rio Negro (Rede Wayuri/FOIRN). Atua na produção de conteúdos que fortalecem a comunicação indígena e a valorização das identidades e culturas dos povos do Rio Negro.

João Victor Aires

Comunicador popular, fotógrafo e ativista, natural da zona rural de São Luís, Maranhão. Seu trabalho nasce das vivências e potências do território onde cresceu, valorizando as vozes, expressões e histórias que emergem das periferias e comunidades rurais. Utiliza a arte, a fotografia e a palavra como caminhos para o diálogo e a transformação social, movido pela curiosidade e pelo desejo de conectar pessoas, lugares e sentimentos.

Antonia Flávia

Graduanda em Pedagogia, bailarina do Ballet Folclórico de Açailândia, comunicadora popular e pesquisadora do Coletivo Edvard Dantas Cardeal. É membra do Conselho Fiscal da Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá. Filha de Adelson e Maria, mãe de Aylla, Miguel e Théo, atua em grupos culturais que levam aos palcos e tablados, por meio do teatro e da dança, temas ligados a causas sociais, buscando sensibilizar o público de forma leve e envolvente.

Genilson Guajajara

Fotógrafo, cineasta e comunicador indígena do povo Guajajara, integrante da Mídia Guajajara, coletivo que atua na defesa do território, da memória e dos direitos dos povos originários no Maranhão. Seu trabalho retrata a força e a espiritualidade do seu povo e de outras comunidades indígenas, registrando os rituais, a relação com a floresta e a resistência cotidiana frente às ameaças à terra e à cultura. Para ele, a fotografia é ferramenta de denúncia, preservação e afirmação da identidade indígena, contribuindo para visibilizar as lutas e saberes de seu povo a partir de uma perspectiva própria e sensível.

Yanna Duarte

Jornalista que tem a curiosidade como guia do coração. É mestranda em Comunicação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde pesquisa gênero e jornalismo investigativo. Defensora dos direitos humanos e da natureza, acredita nas tecnologias ancestrais como caminhos para a construção de mundos novos.

Filipe Gabriel Mura

Liderança indígena do povo Mura e tuxaua da Aldeia Lago do Soares, em Autazes (AM). Artista plástico e comunicador indígena, atua na defesa do território, da cultura e dos direitos originários do povo Mura. Tem se destacado na luta contra a mineração em terras indígenas e na promoção da justiça climática e ambiental na Amazônia.

Joelson Felix Silva

É do povo Galibi Marworno. Ativista indígena nas áreas de comunicação e segurança digital, atua como coordenador do Departamento de Comunicação da FOIRN (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro), promovendo o fortalecimento da comunicação indígena e a defesa dos direitos dos povos e territórios.

José Paulo Sampaio Castro

Comunicador indígena do povo Piratapuia, natural de São Gabriel da Cachoeira (AM). Integra a Rede Wayuri e atua como radialista na Rádio Online Wayuri, contribuindo para o fortalecimento da comunicação indígena no Rio Negro. É casado e pai de dois filhos

Yaa Yudjá

Indígena do povo Juruna/Yudjá, da TI Paquiçamba na Volta Grande do Xingu. Jovem liderança do território, comunicadora indígena, ativista e acadêmica de Biologia pela UFPA.

Projetos

Dessa confluência de vozes, lutas e saberes nasceu uma plataforma digital que reúne histórias de vida, relatos em primeira pessoa e mapas afetivos da resistência feminina na Amazônia. Mapa da Mina pretende crescer, se multiplicar e atravessar fronteiras — construindo pontes dentro da floresta e da floresta para o mundo.

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